O escritor e jornalista Edney Silvestre foi correspondente internacional do jornal O Globo e da TV Globo. Atualmente, reside no Rio, onde faz reportagens para o Jornal Nacional, Bom Dia Brasil e Jornal da Globo. Tem uma coluna semanal na TV e apresenta o programa Espaço Aberto Literatura. Entre as publicações do escritor está o romance Se Eu Fechar os Olhos Agora, que transita por gêneros distintos, como o policial, o histórico e o romance de formação. Também publicou os livros Dias de Cachorro Louco e Outros Tempos, ambos de crônicas.
A próxima edição do Sempre um Papo será no dia 9 de novembro, às 19h30, na Sala João Ceschiatti do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena 1.537, Centro, BH).
Mais informações: (31) 3261.1501 ou no site www.sempreumpapo.com.br
A entrada é gratuita.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
História da MPB é tema de palestra na Biblioteca Pública
O músico, professor e doutorando Lauro Meller, apresenta, no próximo dia 9, às 19h30, a palestra Estudando a música popular brasileira: uma reflexão. O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, será realizado no Anexo Professor Francisco Igléias, à Rua da Bahia, 1889. A entrada é gratuita e serão emitidos certificados de participação. Mais informações pelo telefone (31) 3269.1232 ou pelo e-mail referencia.sub@cultura.mg.gov.br.
Mostra de cinema discute a ação da imprensa
O jornalismo e a rotina de trabalho dos profissionais da imprensa são tema da mostra de cinema realizada pelo Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), nas terças-feiras de novembro, sempre às 19h, com entrada franca. A programação apresenta quatro longas-metragens:
- Dia 3 – A Montanha dos Sete Abutres. Direção de Billy Wilder, EUA/1951, 111 minutos de duração. Repórter em decadência fareja grande assunto quando um homem fica preso numa mina. Com a cumplicidade do xerife e da mulher da vítima, ele explora o fato, mas não parece muito disposto a salvar a vida da vítima. É a grande imprensa transformando as notícias em produto de consumo. Debatedor: Valdir de Castro Oliveira, jornalista e doutor em Ciência da Comunicação (USP).
- Dia 10 – Frost/Nixon. Direção de Ron Howard, EUA/Reino Unido/França/2008, 122 minutos de duração. Narra a história da célebre entrevista feita pelo jornalista Frost com Richard Nixon, quando o ex-presidente assumiu que sabia de Watergate e, portanto, foi responsável pela espionagem.
Ao final estão trechos da entrevista original. Debatedora: Carmem Dulce Vieira, jornalista , professora do curso de Comunicação da UFMG e mestre em Sociologia.
- Dia 17 – O Quarto Poder. Direção de Costa-Gravas, EUA/1997, 114 minutos de duração. O diretor grego discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, em busca de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas. Debatedor: Arthur Lobato, jornalista e psicólogo, vice-presidente do SJPMG e diretor executivo da Fenaj.
- Dia 24 – Boa Noite e Boa Sorte. Direção de George Clooney, EUA/2005, 93 minutos de duração. Nos anos 1950, a queda do político Joseph McCarthy é causada pelos embates entre ele e o âncora da rede CBS, Edward R. Murrow. O senador foi responsável pela operação denominada "Caça às Bruxas", que acusava sem provas cidadãos americanos de serem comunistas. Debatedora: Taís Ferreira, jornalista, pós-graduada em Memória e Cinema.
O cineclube do Sinpro funciona na Rua Tupinambás, 179, 14º andar, Centro (BH). Mais informações podem ser obtidas no site do Sinpro ou pelo telefone (31) 3115-3000.
O evento tem o apoio do SJPMG.
Fonte: SJPMG
- Dia 3 – A Montanha dos Sete Abutres. Direção de Billy Wilder, EUA/1951, 111 minutos de duração. Repórter em decadência fareja grande assunto quando um homem fica preso numa mina. Com a cumplicidade do xerife e da mulher da vítima, ele explora o fato, mas não parece muito disposto a salvar a vida da vítima. É a grande imprensa transformando as notícias em produto de consumo. Debatedor: Valdir de Castro Oliveira, jornalista e doutor em Ciência da Comunicação (USP).
- Dia 10 – Frost/Nixon. Direção de Ron Howard, EUA/Reino Unido/França/2008, 122 minutos de duração. Narra a história da célebre entrevista feita pelo jornalista Frost com Richard Nixon, quando o ex-presidente assumiu que sabia de Watergate e, portanto, foi responsável pela espionagem.
Ao final estão trechos da entrevista original. Debatedora: Carmem Dulce Vieira, jornalista , professora do curso de Comunicação da UFMG e mestre em Sociologia.
- Dia 17 – O Quarto Poder. Direção de Costa-Gravas, EUA/1997, 114 minutos de duração. O diretor grego discute o poder e a manipulação da mídia para favorecer os interesses de terceiros, em busca de audiência. Na verdade, a imprensa é o primeiro poder no momento de construir uma imagem e também de destruí-la, não importando se para isso irá prejudicar pessoas e atrapalhar vidas. Debatedor: Arthur Lobato, jornalista e psicólogo, vice-presidente do SJPMG e diretor executivo da Fenaj.
- Dia 24 – Boa Noite e Boa Sorte. Direção de George Clooney, EUA/2005, 93 minutos de duração. Nos anos 1950, a queda do político Joseph McCarthy é causada pelos embates entre ele e o âncora da rede CBS, Edward R. Murrow. O senador foi responsável pela operação denominada "Caça às Bruxas", que acusava sem provas cidadãos americanos de serem comunistas. Debatedora: Taís Ferreira, jornalista, pós-graduada em Memória e Cinema.
O cineclube do Sinpro funciona na Rua Tupinambás, 179, 14º andar, Centro (BH). Mais informações podem ser obtidas no site do Sinpro ou pelo telefone (31) 3115-3000.
O evento tem o apoio do SJPMG.
Fonte: SJPMG
Conferência Estadual de Comunicação é adiada para novembro
A Conferência Estadual de Comunicação será realizada no período de 13 a 15 de novembro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O evento integra a fase preparatória da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), programada para o período de 14 a 17 de dezembro, em Brasília.
E nesta terça-feira, 27, será realizado no auditório Ady Rosa de Freitas, em Betim, o Seminário de Comunicação, tendo como tema central a Contribuição da Região Metropolitana de BH para a Conferência de Comunicação. Estarão presentes Altamiro Borges, pela Mídia Livre; Sérgio Amadeu, professor da Pós-Gradução da Faculdade Casper Líbero - SP; Aloísio Morais, presidente do SJPMG; e Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social.
Fonte: SJPMG
E nesta terça-feira, 27, será realizado no auditório Ady Rosa de Freitas, em Betim, o Seminário de Comunicação, tendo como tema central a Contribuição da Região Metropolitana de BH para a Conferência de Comunicação. Estarão presentes Altamiro Borges, pela Mídia Livre; Sérgio Amadeu, professor da Pós-Gradução da Faculdade Casper Líbero - SP; Aloísio Morais, presidente do SJPMG; e Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social.
Fonte: SJPMG
Prêmio para jornalistas tem inscrições prorrogadas
O prazo de inscrições para o Prêmio Délio Rocha de Jornalismo de Interesse Público 2009 foi prorrogado para 10 de novembro. O concurso vai premiar as categorias reportagem impressa (jornais/revistas e estudante de jornalismo), reportagem fotográfica com no mínimo três fotos (jornais/revistas), reportagem para rádio e reportagem para televisão.
Podem se inscrever profissionais e estudantes estabelecidos em Minas Gerais, com reportagens veiculadas pela imprensa estadual no período de 1º de novembro de 2008 a 30 de setembro de 2009. As inscrições podem ser feitas até as 18h de 10 de novembro, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (Avenida Álvares Cabral, 400, Belo Horizonte). O primeiro colocado receberá R$ 2,5 mil, o segundo R$ 1 mil e o terceiro, R$ 500, além certificados e placas de participação.
Para a categoria “reportagem impressa – estudante de Jornalismo”, só serão aceitas inscrições de alunos devidamente matriculados nos cursos de Jornalismo do estado de Minas Gerais reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). É necessário que a reportagem tenha sido publicada em jornal laboratório e/ou veículos impressos conveniados com as escolas ou no site do curso de Jornalismo. Também deve ser indicado um professor/orientador que acompanhou a realização do trabalho.
Mais informações podem ser obtidas no site do sindicato.
Podem se inscrever profissionais e estudantes estabelecidos em Minas Gerais, com reportagens veiculadas pela imprensa estadual no período de 1º de novembro de 2008 a 30 de setembro de 2009. As inscrições podem ser feitas até as 18h de 10 de novembro, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (Avenida Álvares Cabral, 400, Belo Horizonte). O primeiro colocado receberá R$ 2,5 mil, o segundo R$ 1 mil e o terceiro, R$ 500, além certificados e placas de participação.
Para a categoria “reportagem impressa – estudante de Jornalismo”, só serão aceitas inscrições de alunos devidamente matriculados nos cursos de Jornalismo do estado de Minas Gerais reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). É necessário que a reportagem tenha sido publicada em jornal laboratório e/ou veículos impressos conveniados com as escolas ou no site do curso de Jornalismo. Também deve ser indicado um professor/orientador que acompanhou a realização do trabalho.
Mais informações podem ser obtidas no site do sindicato.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior realiza concurso
Estão abertas, até o próximo dia 4, as inscrições para o concurso público do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A seleção conta com cinco vagas para jornalistas, com jornada de 25 horas semanais. O salário é de R$ 2.643,28.
Serão realizadas provas objetivas e redação nas capitais dos Estados e no Distrito Federal, porém os aprovados serão lotados em Brasília.
Mais informações no site do Ministério do Desenvolvimento e no site da Funrio , realizadora do concurso.
Serão realizadas provas objetivas e redação nas capitais dos Estados e no Distrito Federal, porém os aprovados serão lotados em Brasília.
Mais informações no site do Ministério do Desenvolvimento e no site da Funrio , realizadora do concurso.
William Bonner faz palestra na UFMG
O jornalista e âncora do Jornal Nacional, William Bonner, estará na UFMG, no próximo dia 12, para falar sobre o livro JN Modo de Fazer. A palestra, que está marcada para começar às 9h30, é restrita a estudantes da universidade. Para participar, os alunos precisam se inscrever previamente.
sábado, 24 de outubro de 2009
Agência contrata estagiários de publicidade
A Dotta Comunicação, agência fundada em 2009 com foco em publicidade e marketing, contrata dois estagiários (atendimento e criação), com as seguintes características:
Estágio 1
Função: Estagiária de Atendimento Publicitário
Carga horária: 6 horas (12h às 18h)
Desejável experiência anterior na área.
Cursando Comunicação Social, a partir do 5º período.
Bolsa: a combinar + VT + Bolsa de Estudos na Interasat (opcional);
Funções: atendimento publicitário aos clientes da agência.
Local de Trabalho: Rua Pernambuco 1.000 – Sl 30 – Savassi – BH/MG.
Currículos para carla@dottacom.com.br
Estágio 2
Função: Estagiário de criação
Carga horária: 6 horas (12h às 18h)
Desejável conhecimento em Corel, Photoshop, Illustrator e Flash.
Cursando Comunicação Social, a partir do 5º período.
Bolsa: a combinar + VT + Bolsa de Estudos na Interasat (opcional);
Funções: criação e finalização de peças publicitárias.
Local de Trabalho: Rua Pernambuco 1.000 – Sl 30 – Savassi – BH/MG.
Currículos e portfólio para carla@dottacom.com.br
Estágio 1
Função: Estagiária de Atendimento Publicitário
Carga horária: 6 horas (12h às 18h)
Desejável experiência anterior na área.
Cursando Comunicação Social, a partir do 5º período.
Bolsa: a combinar + VT + Bolsa de Estudos na Interasat (opcional);
Funções: atendimento publicitário aos clientes da agência.
Local de Trabalho: Rua Pernambuco 1.000 – Sl 30 – Savassi – BH/MG.
Currículos para carla@dottacom.com.br
Estágio 2
Função: Estagiário de criação
Carga horária: 6 horas (12h às 18h)
Desejável conhecimento em Corel, Photoshop, Illustrator e Flash.
Cursando Comunicação Social, a partir do 5º período.
Bolsa: a combinar + VT + Bolsa de Estudos na Interasat (opcional);
Funções: criação e finalização de peças publicitárias.
Local de Trabalho: Rua Pernambuco 1.000 – Sl 30 – Savassi – BH/MG.
Currículos e portfólio para carla@dottacom.com.br
Ensaio sobre a Origem das Línguas
Uma escritura compulsiva. Um homem perturbado pela linguagem. Um ser simbólico, mitológico. Não há forma de dormir, há um eterno pesadelo. O tempo é tão pesado como o silêncio. Como escrever a história da humanidade com uma língua nascida do estupro? Um escritor na cúspide da transformação, a poesia resistindo com garras e gritos a contaminação do sonho induzido em noite adentro. Paixão, loucura, violência, repressão, resistência, é a tinta indelével que marcará os corpos destes dois deuses em busca do humano.
Os grupos Tropofonia e Olho Nu apresentam o espetáculo Ensaio sobre a Origem das Línguas, de Jean Jacques Rousseau. A direção é de Geraldo Octaviano.
Sábado (24/10), às 21 horas, e domingo (25/10), às 20 horas.
Local: Teatro SESI HOLCIM
Endereço: Rua Padre Marinho, 60 - Bairro Santa Efigênia
Fones: 96547287 / 91334425
Preços: R$ 24,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia)
Os grupos Tropofonia e Olho Nu apresentam o espetáculo Ensaio sobre a Origem das Línguas, de Jean Jacques Rousseau. A direção é de Geraldo Octaviano.
Sábado (24/10), às 21 horas, e domingo (25/10), às 20 horas.
Local: Teatro SESI HOLCIM
Endereço: Rua Padre Marinho, 60 - Bairro Santa Efigênia
Fones: 96547287 / 91334425
Preços: R$ 24,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia)
Curso ensina adaptar obras literárias para TV e cine
O Centro Cultural da UFMG oferece Curso de Adaptação Literária para TV e Cinema, ministrado pela professa Myriam Pessoa, durante o mês de novembro. As aulas serão realizadas aos sábados, de 10 às 14 horas. A inscrição, no valor de R$ 80,00, pode ser feita até o dia 06 de novembro, de 10 às 20 horas, na Secretaria do Centro Cultural UFMG. Serão oferecidas 15 vagas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3409-1090 ou no site www.centrocultural.ufmg.br
FID prossegue até início de novembro
O FID, Festival Internacional de Dança, está com uma programação interessante e apresentações quase gratuitas (R$ 2,00). Confira toda a programação no site:
http://www.fid.com.br/
http://www.fid.com.br/
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Folha contrata repórter colaborador de informática
A Folha de São Paulo seleciona currículos de pessoas interessadas em atuar como repórter colaborador para o caderno informática. Os interessados devem enviar o currículo sintetizado em uma página, contendo formação escolar, domínio de idiomas, cursos de especialização e experiência profissional, além de um texto de 20 linhas dizendo porque deseja trabalhar no caderno. Os currículos devem ser encaminhados até o próximo dia 3, para treina@uol.com.br, com a sigla C-1.067 escrita no campo “Assunto”.
Os candidatos devem ter:
- experiência em reportagem e/ou fechamento em jornal, site ou revista
- conhecimentos na área de informática, navegação na internet, instalação e testes de programas e equipamentos de informática
- sólida formação cultural
- domínio da língua portuguesa
- domínio da língua inglesa
- conhecimentos da língua espanhola
Os candidatos devem ter:
- experiência em reportagem e/ou fechamento em jornal, site ou revista
- conhecimentos na área de informática, navegação na internet, instalação e testes de programas e equipamentos de informática
- sólida formação cultural
- domínio da língua portuguesa
- domínio da língua inglesa
- conhecimentos da língua espanhola
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Roqueiros se unem para fechar Guantánamo
Bandas de rock, militares da reserva e ativistas de esquerda se juntam, nos Estados Unidos, para apoiar a intenção do presidente Barack Obama de fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba. A Campanha Nacional pelo Fechamento de Guantánamo, lançada na última terça-feira, 20, nos EUA, já conta com a adesão de integrantes do Pearl Jam e do R.E.M, além do músico Trent Reznor.
(Fonte: Agência Estado)
(Fonte: Agência Estado)
Votação da PEC do diploma é adiada para dia 28
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que resgata a exigência do diploma para o exercício do jornalismo teve votação adiada, nesta quarta-feira, 21, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), devido à ordem de proposições que estavam na pauta. O autor da Proposta, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e o relator da PEC 386/09 na Comissão, deputado Maurício Rands (PT-PE), disseram que vão propor a inversão da pauta, para que a PEC dos Jornalistas esteja como prioridade na sessão da próxima quarta-feira, 28.
Brasil é quinto mercado de internet e celulares no mundo
O Brasil fechou o ano de 2008 com 150,6 milhões de contratos de celulares. A informação é da ONU, Organização das Nações Unidas. Segundo os dados, a China está em primeiro lugar, com com 641 milhões de contratos de celulares, seguida da Índia, com 346 milhões. Os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar no pódio, com 270 milhões de celulares. A Rússia tem a quarta colocação, com 187 milhões.
Apesar de conquistar o quinto lugar no ranking, em termos de penetração na população, o Brasil está na 94ª posição entre os 191 países da ONU. Somente 78% dos brasileiros possuem um celular. Enquanto em países como Portugal e Dinamarca, já são dois celulares por habitante. O Brasil perde para países como a Colômbia, onde 88% da população tem celular, e Paraguai, com 80%.
Internet
O número de internautas no Brasil também é o quinto maior do mundo em termos absolutos. O país chegou ao final de 2008, com 50 milhões de brasileiros com acesso à rede, enquanto em 2003, eram 19 milhões. A China lidera o ranking, com 298 milhões de pessoas com Internet. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 190 milhões, e em terceiro o Japão, com 88 milhões de internautas.
Porém, em termos proporcionais, no Brasil ainda configura um cenário de exclusão digital. Apenas 25% da população brasileira tem acesso à rede, o que faz com que o país seja o 76º colocado, na lista da ONU, em termos proporcionais.
(Fonte: Agência Estado)
Apesar de conquistar o quinto lugar no ranking, em termos de penetração na população, o Brasil está na 94ª posição entre os 191 países da ONU. Somente 78% dos brasileiros possuem um celular. Enquanto em países como Portugal e Dinamarca, já são dois celulares por habitante. O Brasil perde para países como a Colômbia, onde 88% da população tem celular, e Paraguai, com 80%.
Internet
O número de internautas no Brasil também é o quinto maior do mundo em termos absolutos. O país chegou ao final de 2008, com 50 milhões de brasileiros com acesso à rede, enquanto em 2003, eram 19 milhões. A China lidera o ranking, com 298 milhões de pessoas com Internet. Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com 190 milhões, e em terceiro o Japão, com 88 milhões de internautas.
Porém, em termos proporcionais, no Brasil ainda configura um cenário de exclusão digital. Apenas 25% da população brasileira tem acesso à rede, o que faz com que o país seja o 76º colocado, na lista da ONU, em termos proporcionais.
(Fonte: Agência Estado)
Cada um pode fazer a sua parte
Enquanto os governos se articulam para iniciar a vacinação contra a gripe H1N1, um homem do oeste da França lançou sua própria campanha contra a epidemia, utilizando a linguagem de sinais.
O francês Hubert Chalet, um dos fundadores de uma entidade chamada "Faça-me um sinal" (Fais-Mois Signe), voltada para deficientes auditivos, propôs o uso de sinais para substituir o costume francês de cumprimentos com contato físico.
Segundo ele, a idéia é substituir o beijo no rosto e os apertos de mão por uma linguagem imaginativa e colorida como a linguagem de sinais.
Chalet sugeriu que os noticiários de TV ensinem os gestos usados pelos surdos-mudos para frases como "Oi", "Tchau", "Como vai?" e "Você está doente?".
A França começou a vacinar profissionais da saúde no último dia 20. A partir da primeira semana de novembro a população também receberá a vacina contra o H1N1.
(Fonte: Reuters Life - Reportagem de Sophie Taylor)
O francês Hubert Chalet, um dos fundadores de uma entidade chamada "Faça-me um sinal" (Fais-Mois Signe), voltada para deficientes auditivos, propôs o uso de sinais para substituir o costume francês de cumprimentos com contato físico.
Segundo ele, a idéia é substituir o beijo no rosto e os apertos de mão por uma linguagem imaginativa e colorida como a linguagem de sinais.
Chalet sugeriu que os noticiários de TV ensinem os gestos usados pelos surdos-mudos para frases como "Oi", "Tchau", "Como vai?" e "Você está doente?".
A França começou a vacinar profissionais da saúde no último dia 20. A partir da primeira semana de novembro a população também receberá a vacina contra o H1N1.
(Fonte: Reuters Life - Reportagem de Sophie Taylor)
terça-feira, 20 de outubro de 2009
SOS Português
Quando usar as expressões acerca de, há cerca de e a cerca de:
Acerca de significa a respeito de, quanto a, relativamente a, sobre.
Exemplo: O deputado falou acerca de (a respeito de) assuntos diversos.
O advérbio cerca significa junto, perto, próximo ou aproximadamente.
A diferença entre Há cerca de e a cerca de está na diferença entre há e a
Há cerca de:
Há, do verbo haver, indica existência de algo. Então: Há cerca de = Existe aproximadamente...
Exemplo: Em Belo Horizonte, há (existem) cerca de 100 favelas.
Há pode indicar também tempo decorrido. Nesse sentido, pode ser substituído pelo verbo fazer. Há cerca de = Faz aproximadamente...
Exemplo: Machado de Assis morreu há (faz) cerca de 100 anos.
A cerca de
A preposição A, quando utilizada em a cerca de, indica distância no espaço e no tempo futuro.
Exemplo: Vivo a cerca de 8 km do centro da cidade. (espaço)
Acerca de significa a respeito de, quanto a, relativamente a, sobre.
Exemplo: O deputado falou acerca de (a respeito de) assuntos diversos.
O advérbio cerca significa junto, perto, próximo ou aproximadamente.
A diferença entre Há cerca de e a cerca de está na diferença entre há e a
Há cerca de:
Há, do verbo haver, indica existência de algo. Então: Há cerca de = Existe aproximadamente...
Exemplo: Em Belo Horizonte, há (existem) cerca de 100 favelas.
Há pode indicar também tempo decorrido. Nesse sentido, pode ser substituído pelo verbo fazer. Há cerca de = Faz aproximadamente...
Exemplo: Machado de Assis morreu há (faz) cerca de 100 anos.
A cerca de
A preposição A, quando utilizada em a cerca de, indica distância no espaço e no tempo futuro.
Exemplo: Vivo a cerca de 8 km do centro da cidade. (espaço)
FIEMG abre vaga para estagiário de Comunicação Social
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) seleciona estagiário de Jornalismo ou Publicidade e Propaganda, que esteja cursando o 5º ou 6º período. A vaga é para o horário de 13h30 às 17h30. O candidato deve ter conhecimento em desenvolvimento de projeto gráfico, criação de slides em PPT, redação de informativos publicitários e organização e realização de eventos.
Os interessados devem se cadastrar no site www.fiemg.com.br/iel e encaminhar um e-mail para ielestagio9@fiemg.com.br , com o nome completo, indicando o número da vaga (oportunidade nº 26006) pela qual tem interesse.
Os interessados devem se cadastrar no site www.fiemg.com.br/iel e encaminhar um e-mail para ielestagio9@fiemg.com.br , com o nome completo, indicando o número da vaga (oportunidade nº 26006) pela qual tem interesse.
domingo, 18 de outubro de 2009
Oi abre inscrições para projetos culturais
A Oi abriu, na última quinta-feira, 15, as inscrições para o edital de seleção dos projetos culturais a serem patrocinados pela empresa no próximo ano.
O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010 tem como objetivo motivar a produção artística no país, colocando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional.
Os projetos selecionados receberão recursos para o financiamento total ou parcial, desde que já estejam aprovados em leis de incentivo à cultura.
O processo de seleção tem inscrições abertas até o dia 16 de novembro. Mais informações podem ser obtidas no site da operadora.
O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados 2010 tem como objetivo motivar a produção artística no país, colocando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional.
Os projetos selecionados receberão recursos para o financiamento total ou parcial, desde que já estejam aprovados em leis de incentivo à cultura.
O processo de seleção tem inscrições abertas até o dia 16 de novembro. Mais informações podem ser obtidas no site da operadora.
Vagas de emprego no SEBRAE
Assistente II
- Ensino Médio Completo desejável ensino superior em curso;
- Experiências com rotinas administrativas;
- Domínio de informática;
- Desejável carteira de habilitação cat. B;
- Disponibilidade para viagem.
Etapas do Processo
- Análise curricular;
- Prova de conhecimentos específicos;
- Avaliação de habilidades e perfil;
- Entrevista.
- Salário R$ 1.124,90
- Carga horária: 8 horas diárias / 40 horas semanais;
- Benefícios: Plano de Saúde, Seguro de Vida, Vale Alimentação, Previdência Privada
Os interessados deverão enviar currículo para a portaria do Jornal Estado de Minas (situada a Rua Goiás, 14 Centro - Belo Horizonte/MG CEP 30190-030), ou para o e-mail selecionar.recrutar@gmail.com sob o Cód.0045 até o dia 01/11/2009
- Ensino Médio Completo desejável ensino superior em curso;
- Experiências com rotinas administrativas;
- Domínio de informática;
- Desejável carteira de habilitação cat. B;
- Disponibilidade para viagem.
Etapas do Processo
- Análise curricular;
- Prova de conhecimentos específicos;
- Avaliação de habilidades e perfil;
- Entrevista.
- Salário R$ 1.124,90
- Carga horária: 8 horas diárias / 40 horas semanais;
- Benefícios: Plano de Saúde, Seguro de Vida, Vale Alimentação, Previdência Privada
Os interessados deverão enviar currículo para a portaria do Jornal Estado de Minas (situada a Rua Goiás, 14 Centro - Belo Horizonte/MG CEP 30190-030), ou para o e-mail selecionar.recrutar@gmail.com sob o Cód.0045 até o dia 01/11/2009
Em defesa do diploma
Relatório defende o diploma e vai a voto até o próximo dia 21. A FENAJ, Federação Nacional de Jornalistas, convida para mobilização.
O relatório do deputado Maurício Rands (PT/PE) à CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados sobre PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Jornalistas é favorável à regulamentação e organização da categoria e será votado até a próxima quarta-feira, dia 21. No relatório já entregue à Comissão, Rands entende que a PEC - que estabelece a necessidade de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão - não fere nenhuma cláusula inviolável do texto da Constituição Nacional.
O relatório do deputado Maurício Rands (PT/PE) à CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Câmara dos Deputados sobre PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Jornalistas é favorável à regulamentação e organização da categoria e será votado até a próxima quarta-feira, dia 21. No relatório já entregue à Comissão, Rands entende que a PEC - que estabelece a necessidade de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão - não fere nenhuma cláusula inviolável do texto da Constituição Nacional.
Vagas para jornalistas
O Ministério das Comunicações abriu concurso público para 170 vagas. Cinco dessas vagas são para a função de técnico de comunicação social, com exigência de graduação em Jornalismo. As atividades serão desempenhadas em Brasília. A realização da prova também será no Distrito Federal. As inscrições podem ser feitas no site
www.cetroconcursos.com.br/, onde estão disponíveis o edital e outras informações.
Prêmio CNH de Jornalismo Econômico
A CNH Latin América, marca do Grupo Fiat fabricante de equipamentos agrícolas, lança a 17ª edição do Prêmio CNH de Jornalismo Econômico. A premiação, no valor total de R$ 35 mil, será distribuída aos autores das melhores reportagens impressas e publicadas em português sobre a economia brasileira, no período de 1º de novembro de 2008 a 31 de outubro de 2009, em jornais ou revistas.
Os dois primeiros colocados, nas categorias "jornais" e "revistas", receberão, cada um, R$ 12,5 mil. Outros dois prêmios no valor de R$ 5 mil serão concedidos pela excelência de trabalho jornalístico apresentado. A data limite para a postagem das matérias é 31 de outubro de 2009. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.premiocnh.com.br/, ou enviadas para Ideia Comunicação Empresarial - Prêmio CNH de Jornalismo Econômico - Rua Marília de Dirceu, 226, 8º andar, Belo Horizonte, CEP: 30170.090.
Os dois primeiros colocados, nas categorias "jornais" e "revistas", receberão, cada um, R$ 12,5 mil. Outros dois prêmios no valor de R$ 5 mil serão concedidos pela excelência de trabalho jornalístico apresentado. A data limite para a postagem das matérias é 31 de outubro de 2009. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.premiocnh.com.br/, ou enviadas para Ideia Comunicação Empresarial - Prêmio CNH de Jornalismo Econômico - Rua Marília de Dirceu, 226, 8º andar, Belo Horizonte, CEP: 30170.090.
Palestra na Fiemg aborda comunicação e marca
O Ciclo de Palestras Ideia promove na segunda-feira, (19/10), um encontro com Jaime Troiano, diretor da Troiano Consultoria de Marca. Ele faz palestra sobre "Comunicação e Marca", a partir das 19h30, no auditório do Fiemg Trade Center (Rua Timbiras, 1.200, 2º andar, Funcionários). Na ocasião, também autografa o livro Marcas no Divã - Análise de consumidores e criação de valor. O evento tem inscrições gratuitas e apoio da Federação da Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Contato e informações: (31) 3326-2419 ou e-mail ideia@ideiacom.com.br .
Glossário de Jornalismo
A
All news – Emissora que transmite notícias durante 24 horas.
Âncora – Na televisão ou rádio, é o apresentador de um que pode comentar uma notícia.
Apuração – Checagem de informações junto às fontes emissoras.
Articulista - Pessoa que escreve artigos para jornais e revistas.
Artigo – Texto opinativo assinado. De responsabilidade exclusiva do autor, pode expressar opiniões diferentes das emitidas pela publicação.
Assessoria de Comunicação Social – Serviço especializado que coordena os trabalhos de comunicação nas organizações e engloba as áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.
Assessoria de Imprensa – um dos serviços da Assessoria de Comunicação Social, responsável pela divulgação de matérias e sugestão de pautas para a mídia.
Aspas – Declaração inserida em uma matéria.
B
Baixar – Mandar uma página para as oficinas do jornal. Aí termina o trabalho editorial e começa a parte industrial do processo.
Bigode - Fio de um ponto tipográfico que serve para marcar uma separação visual entre textos e/ou ilustrações. O termo bigode também é utilizado para designar o subtítulo, que vem abaixo do título da matéria.
Barriga – Matéria com informações falsas ou equivocadas.
Box – Recurso editorial que se reveste de forma gráfica própria. Um texto que aparece na página entre fios, sempre em associação íntima com outro texto, mais longo. Pode ser uma biografia, um diálogo, uma nota da redação, um comentário, um aspecto pitoresco da notícia.
"Briefing" - Significa informe. Em jornalismo, pode ser usado em dois sentidos: instruções sobre a execução de uma tarefa ou resumo de informações sobre qualquer evento que uma fonte dá aos jornalistas. Em publicidade, é um conjunto de informações que vão servir de subsídio para o desenvolvimento de um determinado trabalho.
Buraco - Fato que ocorre quando os textos e fotos ou ilustrações não são suficientes para preencher um espaço previsto. O editor tem como opção aumentar a foto ou a ilustração ou usar um calhau.
C
Cabeça – No rádio, abertura de uma notícia ou reportagem. No jornal impresso, marca no alto da página usada para definir a editoria responsável pelo trabalho.
Cabeçalho – Informações gerais e obrigatórias sobre a publicação. Inclui número da página, título e data da publicação.
Caderno – Conjunto impresso formado por no mínimo quatro páginas. Veja também suplemento e macarrão.
Calhau – Anúncio do próprio jornal usado para cobrir espaço não utilizado na página. O calhau é muito utilizado para substituir anúncios que caíram, quase nunca para substituir matérias.
Cartola – O mesmo que retranca ou chapéu. Uma ou mais palavras usadas para definir o assunto da matéria. É usada sobre o título do texto.
Chamada – No rádio, flash gravado sobre matéria ou programa. Em jornal impresso, pequeno texto usado na primeira página para chamar a atenção do leitor para determinada matéria.
Chapa – Material metálico como matriz usado para imprimir o jornal. É coberto por uma película fotossensível queimada com a ajuda de um fotolito, revelada e instalada nas rotativas. Sobre ela se aplica tinta para a impressão. Usa-se uma chapa para cada uma das cores básica, ciano, magenta, amarelo e preto.
Chapéu – É uma palavra, nome ou expressão, sempre sublinhada, usada acima do título e em corpo pequeno, para caracterizar o assunto ou personagem da notícia.
Check list – Relação de providências a serem tomadas para o acompanhamento de atividades.
Chefe de reportagem - Profissional que coordena os repórteres, determinando o que estes devem fazer. Nos organogramas das redações esse cargo vem sendo substituído pelo editor-assistente, que é responsável pela produção das reportagens.
Clichê – O mesmo que edição. Termo herdado dos primórdios do jornalismo. Para cada página de jornal era usado um clichê, um suporte metálico onde eram dispostos os tipos metálicos manualmente, formando frases e colunas. Antes da difusão do rádio e da televisão, os jornais tiravam várias edições atualizando o material publicado. Hoje, costuma-se fazer um segundo ou terceiro clichê para atualizar matérias importantes depois do horário de fechamento do jornal.
Clipping – Coleta e arquivo de todo material divulgado na imprensa sobre uma organização ou determinado assunto a ser divulgado por uma assessoria de imprensa. Pode ser impresso ou eletrônico.
Cobertura - Atividade do repórter ou equipe de reportagem no local de um acontecimento.
Coluna - Seção de jornal ou revista, assinada ou não, tratando de temas ligados à editoria ou seção.
Colunista - O responsável pela coluna.
Copydesk ou copidesque – Termo importado dos Estados Unidos por Pompeu de Souza durante a reforma do Diário Carioca. Na época poucos repórteres escreviam a matéria. Eles chegavam e ditavam o texto para o editor. Pompeu obrigou-os a escrever. Para transformar o texto incompreensível dos repórteres em algo legível existia uma Mesa de Textos (Copy Desk em inglês) com os melhores redatores do Diário Carioca. O termo incorporou-se à linguagem jornalística como sinônimo de redator.
Copyright - São os direitos reservados ao autor de uma obra (impressa, fotográfica ou eletrônica) ou a quem comprou os direitos do autor.
Crédito – Assinatura usada em foto ou para marcar material produzido por agência ou outra publicação.
Crônica – Texto em linguagem literária e estilo livre, em que não há compromisso necessariamente com temas da atualidade, como os artigos de opinião.
Cruzar informação - Significa confrontar informação originária de determinada fonte com uma fonte independente. Assim, cruzar com uma fonte significa possuir duas origens para uma informação. Cruzar com duas fontes, três. Qualquer informação de cuja veracidade não se tenha certeza deve ser cruzada.
D
Deadline – Último prazo para que uma edição seja fechada ou que uma reportagem seja concluída.
Declaração – Texto ou opinião oficial expressa verbalmente por entrevistado.
Dedo-duro – Referência colocada em uma matéria para remetê-la para outro assunto em página diversa. Também conhecida como Leia mais.
Derrubar - Termo usado para expressar que uma reportagem ou matéria não vai ser publicada. Geralmente ocorre quando o repórter percebe que não vai conseguir apurar as informações, quando uma entrevista é cancelada, quando o editor desiste de abordar o assunto ou ainda quando entra um anúncio.
Diagramação – Adequação dos textos, desenhos, gráficos e fotos numa página, de acordo com os padrões visuais da publicação.
E
Editar - Preparar matéria para ser impressa ou emitida, nos padrões do veículo.
Editor – É o jornalista que chefia um grupo de jornalistas que compõem uma Editoria.
Editor-chefe - É o jornalista que chefia a Redação do jornal.
Editoração eletrônica – Processo pelo qual é feita a configuração e formatação da página. Inclui texto, fotos, imagens e outros recursos.
Editoria – Seção especializada em determinado setor (esporte, polícia, arte, meio ambiente etc.)
Editorial – Texto com a opinião da publicação. Não vem assinado e geralmente, localiza-se diariamente na página de opinião do jornal.
Enquete – Pequenas entrevistas para levantar a opinião da comunidade.
Entrevista coletiva – entrevista que reúne jornalistas de vários veículos. Geralmente é convocada por uma assessoria de imprensa.
Entrevista exclusiva – entrevista concedida a um único jornalista.
Enxugar - Resumir um texto. Cada vez mais as publicações exigem que os textos sejam mais concisos. Às vezes também é preciso enxugar para caber na página diagramada.
Espelho - É a previsão do que vai ser publicado em uma página ou do que vai ao ar com a inclusão dos anúncios. Não confundir com diagrama.
Estourar - Ocorre quando um texto é maior que o espaço reservado. No rádio, é quando a matéria tem mais tempo do que o previsto. O editor normalmente suprime ou corta parte do texto, geralmente as últimas linhas.
Expediente – Quadro com os dados gerais da publicação. Consta obrigatoriamente a relação de diretores e editores-chefes e endereços.
F
Fato – Acontecimento que gera uma notícia.
Feature – Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Opõe-se a "hard news", que é o relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana. Um "feature" aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Define-se pela forma, não pelo assunto tratado. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.
Fechamento – Etapa do processo de edição em que os trabalhos são encerrados. Depois do fechamento não há mais revisão do texto e a edição é enviada para a gráfica.
Fio – Linha usada para dividir textos ou matérias. Também usada para realçar fotos.
Foca – Jornalista iniciante.
Follow- up – Contato telefônico ou pessoal, feito pela assessoria de imprensa, para confirmar recebimento de release ou reforçar sugestão de pauta.
Fonte – Pessoa que dá origem a uma informação ao veículo, por iniciativa própria ou por solicitação do jornalista.
Foto – Imagem capturada por uma câmera fotográfica. É um recurso essencial do jornalismo contemporâneo.
Fotojornalismo - A fotografia jornalística fixa um acontecimento e as suas impressões. O fotógrafo é o relator, o documentador visual entre a notícia e o público. A imagem nesse caso é o certificado de presença, é a prova ao leitor que o jornal estava presente na notícia.
Foto-legenda – Pequena matéria, de no máximo 20 linhas, usada para explicar ou destacar foto.
Fotolito – Filme gráfico negativo usado para queimar a chapa.
Furo – Matéria jornalística exclusiva de grande repercussão.
G
Ganhar na foto – Diminuir a foto na altura ou largura de maneira a ganhar mais texto. O corte não é proporcional.
Gancho - Pretexto que gera a oportunidade de um trabalho jornalístico. Quanto mais pretextos há para a produção de uma investigação jornalística mais oportuna ela é. Quanto mais “ganchos” estiverem por trás de uma edição mais “quente” ela é. Um fato que se ligue, que dê margem a outro, que sirva de ponte, de gancho, enfim, para a notícia.
H
House-organ – veículo impresso ou eletrônico, editado, publicado e distribuído por uma organização para divulgar assuntos de seu interesse.
I
Iceberg - Texto que começa na primeira página e prossegue em páginas internas.
Ilustração - Desenho ou composição gráfica feita à mão para ilustrar determinadas notícias, crônicas ou charges, na ausência de fotografias.
Impressos – materiais impressos dirigidos a segmentos e públicos específicos.
Indicadores – Lista de dados do mercado financeiro em forma de tabela.
Intertítulo - Pequenos títulos colocados no meio do texto. Esse artifício é usado para tornar o texto menos denso. Há publicações que preferem destacar frases retiradas do texto para colocar nos intertítulos.
Infográfico – Artifício gráfico que envolve imagem e pequenas informações de texto que se complementam.
Informe publicitário - Anúncio pago com aspecto jornalístico ou reprodução paga de artigo ou reportagem.
J
Jabaculê ou jabá - Dinheiro ou presente ao jornalista.
Janela - É quando se coloca uma foto menor dentro de uma foto maior para destacar detalhes. Um exemplo é quando se coloca uma grande foto de um incêndio e no detalhe (janela) aparece uma foto do aparelho que causou o incêndio. Esse recurso está em desuso nas publicações modernas.
Jornalismo analítico/opinativo - Análise que dá ao leitor a oportunidade de se aprofundar nos fatos, eventos, questões ou tendências. A análise do noticiário não deve ser confundida com a opinião ou o comentário, que devem estar circunscritos às colunas e aos artigos.
Jornalismo crítico – Forma de noticiar sob um ponto de vista crítico.
Jornalismo de serviço - Explora temas que tenham utilidade concreta e imediata para a vida do leitor. O jornalismo de serviço torna o jornal um artigo de primeira necessidade e garante seu lugar no mercado.
Jornalismo especializado – Explora abordagens mais profundas e informações mais especializadas e sofisticadas sobre determinado segmento. Requer do jornalista domínio cada vez maior dos assuntos específicos.
L
Lauda - Cada um dos lados de uma folha de papel.
Lead ou Lide – Abertura de matéria tradicional. Precisa responder às seguintes perguntas: Quem, quando, onde, porque e de que maneira.
Legenda – Linha de texto colocada sob a foto. Artifício adicional para destacar o tema da matéria.
Lidão – Texto de até 60 linhas usado em reportagens para coordenar matérias diversas sobre um mesmo tema.
Linha de tempo – Dados dispostos em ordem cronológica com fotos e ilustrações. Podem ser colocados na página vertical ou horizontalmente.
Logomarca – O mesmo que logotipo, símbolo ou marca.
Logotipo - É o nome do jornal com as letras em corpo, forma e desenho escolhido pela empresa jornalística. Também refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca.
M
Macarrão – Palavra usada para designar uma folha solta de papel-jornal, em tamanho padrão, inserida entre as páginas de uma edição. O “macarrão” pode ser previamente programado pelo setor industrial do jornal como pode também ser utilizado para aumentar ou diminuir o número de páginas de uma edição.
Mailing-list – Relação de nomes, endereços, telefones e e-mails de contatos da imprensa ou outros públicos de interesse, como clientes, fornecedores, etc.
Manchete - É o título principal que indica a notícia mais importante do jornal. Existe a manchete principal do jornal (na primeira página) assim como a manchete de cada caderno, seção ou página.
Matéria – Texto em formato e linguagem jornalística.
Matéria de gaveta ou de banco – Matéria fria que pode ser utilizada a qualquer momento ou em determinada ocasião oportuna.
Matéria Fria – Matéria que independe de sua atualidade para ser publicada.
Memória - Texto preparado jornalisticamente lembrando antecedentes do fato.
Mídia – Termo proveniente da palavra “media”, utilizado para designar os veículos de comunicação.
Mídia eletrônica - Rádio, TV e Internet.
Mídia impressa - Jornal e revista.
N
Nariz-de-cera - Introdução vaga, sem necessidade, de uma matéria.
Normas de redação – Conjunto de regras usadas para padronizar a produção de textos, títulos e legendas.
Notícia - Registro dos fatos, de informações de interesse jornalístico, sem comentários. Fatores objetivos determinam a publicação de uma notícia: ineditismo, atualidade, universalidade, proeminência.
Nota oficial – Documento impresso com a opinião de uma determinada fonte.
Nota ou balaio – Texto curto usado em colunas. Pequeno texto referente a um assunto que irá acontecer e responde a três questões básicas para compreensão: que, quem, quando.
O
Off – Declaração dada sob compromisso de não revelar a fonte.
Olho – Frase destacada sob o título ou no conjunto da página.
On – Declaração sem impedimento de revelar a fonte.
Órfã - Primeira linha de um parágrafo de texto, impressa sozinha na base de uma coluna, deixando o resto do parágrafo no topo da próxima.
P
Pauta - É uma ordem de serviço transmitida pelos chefes de reportagem. A pauta normalmente indica a pessoa que deve ser entrevistada, local, horário e até mesmo o tamanho da reportagem que deve ser produzida. Deve incluir também o enfoque e o objetivo da matéria. Pode indicar os temas principais a serem abordados no texto e sugestões de perguntas.
Pauta furada – Informação falsa.
Pé da matéria - É o final do texto. Todo repórter deve ter em mente que se o texto for reduzido, as últimas linhas serão eliminadas.
Cortar pelo pé significa retirar os últimos parágrafos sem se preocupar com a qualidade da informação contida no texto.
Perguntas e respostas – Matéria disposta sob a forma de um questionário. Serve para explicar aspectos do tema.
Perna – Sinônimo de coluna. “Descer em duas pernas”, matéria em duas colunas.
Personagem – Texto para mostrar quem é o ator principal da matéria.
Pescoção – Trabalhar durante a noite e a madrugada para antecipar material de fim de semana.
Pingue- pongue – Entrevista em forma de perguntas e respostas.
Plantar - Publicar informação com outro objetivo que não de informar. Geralmente atende a lobby ou a interesses pessoais.
Povo Fala – Enquete com populares sobre determinado assunto.
Press kit – Kit formado por um conjunto de textos, releases, fotos, gráficos para divulgação de determinadas atividades. Geralmente é distribuído à imprensa, durante uma coletiva ou evento.
Press release - Informação preparada pela assessoria de imprensa e encaminhada aos veículos.
Propaganda - Todo jornal sobrevive graças à propaganda. Inerente aos diferentes cadernos do jornal ou em encartes, ilustrada ou fotografada, ela também constitui um elemento de leitura do nosso cotidiano imprescindível para o leitor se localizar e informar a respeito das ofertas do mercado.
Projeto Gráfico – Padronização usada pela publicação para dispor uniformemente matérias, fotografias e adereços gráficos.
Q
Quadro – Box para explicar determinada informação da matéria
R
Recuado ou recuo - texto publicado em largura menor do que a coluna de texto do jornal.
Rafe - Aportuguesamento da palavra inglesa rough. É o "boneco" de um projeto gráfico.
Redator – Jornalista especializado em rever o texto do repórter e em preparar títulos e legendas. Na nova concepção de jornalismo, o profissional não se especializa mais em uma determinada área da produção de texto e edição.
Relatório de atividades – Instrumento da assessoria de imprensa utilizado para a prestação de contas ao cliente.
Release – Matéria preparada por assessoria de Imprensa.
Repercutir – Prosseguir num assunto do próprio jornal ou de outro. Veja suíte.
Reportagem – Matéria com grande centimetragem, cobrindo integralmente determinado assunto.
Retícula - tonalidades de cinza usadas como recurso de diagramação.
Retranca – Palavra que identifica um texto. "Samba" pode ser uma retranca que identifica um texto sobre as escolas de samba. O ideal é que a retranca tenha uma só palavra.
S
Sangrar - recurso gráfico que permite que se invada com texto, foto ou ilustração o espaço externo às margens ou coluna da página do jornal ou revista.
Seção – Sinônimo de editoria ou coluna de opinião ou nota.
Selo – Recurso gráfico que marca uma reportagem uma série de reportagens. É muito comum seu uso em série de reportagens. Normalmente é composto por uma pequena expressão e um desenho que se repete. Por exemplo: "Crise no INSS" pode ser acompanhado de um desenho de uma maca. Todo texto que se refira ao assunto é acompanhado desse selo.
Serviço – Pequeno texto usado no pé da matéria contendo endereço, página web ou telefone de algo citado na matéria.
Side - Termo usado para designar um outro lado da reportagem. São assuntos paralelos que se publicam nos sides. Um texto sobre um jogo de futebol pode trazer um side com o jogador que teve o melhor desempenho na partida.
Standard - Tamanho padrão dos jornais. Mede 54 x 33,5 cm. O único caso no Brasil de jornal que conseguiu sucesso sem ser standard é o Zero Hora, de Porto Alegre, publicado em tamanho tablóide. O tamanho tablóide é a metade do standard.
Stand by - Textos que podem ser publicados em qualquer época. Também são conhecidos como textos de "gaveta". Um texto que mostre os planos da empresa IBM para o Brasil, por exemplo, pode ser publicado em qualquer época (claro que sem exagero. Esse texto não pode ser publicado um ano depois de ser escrito, mas pode muito bem ser publicado duas semanas depois de ter sido escrito).
Sub – Matéria coordenada com a principal da página; título informal usado pelo sub-editor.
Sub-lead – Parágrafo colado ao lead da matéria.
Suíte - Do francês suite, isto é, série, sequência. Em jornalismo, designa a reportagem que explora os desdobramentos de um fato que foi notícia na edição anterior.Também se usa o verbo suitar no sentido de repercutir.
Suplemento – Caderno adicional ao material principal do jornal.
T
Tabela – Gráficos numéricos dispostos ordenadamente.
Tablóide – Formato de jornal igual à metade da página do jornal standard. A área de impressão corresponde a 32 X 24,9 cm.
Taxação – Coleta e arquivo de todo material publicado na mídia sobre uma determinada empresa. Conhecida também como clipping ou clipagem.
Template – Modelo de página, dentro do projeto gráfico, que serve para iniciar o processo de diagramação.
Texto final - É o que vai ser publicado. Com a extinção do cargo do copidesque nos jornais, todo repórter deve ter um texto final. O que ele escreve é o que vai ser publicado.
Tijolinho – Informação contida em roteiros.
Tira ou tirinha - pequena história em quadrinhos, em geral composta por três ou quatro quadros no sentido horizontal.
Tiragem - total de cópias produzidas por um jornal ou revista em uma edição.
Título – Frase usada no alto da matéria para chamar a atenção do leitor (veja manchete).
Toques – Número limite de letras, espaços em branco e sinais ortográficos capazes de caber numa linha de título, legenda, sutiã ou olho.
Tripa – Coluna imprensada por anúncio ou anúncios de grande tamanho.
V
Vazado – Texto claro colocado sobre fundo escuro.
Vazamento - Informação que escapa ao controle da fonte responsável pelo seu sigilo e chega aos meios de comunicação. Às vezes, é do interesse da fonte "vazar" a informação.
Vender a pauta – Sugerir determinado tema ao editor.
Video-release - Release em fita para a tevê.
Viúva - quando, na diagramação, uma palavra ou sílaba sobra na última linha de um parágrafo.
Vinheta - forma gráfica usada para caracterizar uma seção na página de jornal ou revista. Também é empregada em rádio e televisão para indicar abertura e passagens de programas.
All news – Emissora que transmite notícias durante 24 horas.
Âncora – Na televisão ou rádio, é o apresentador de um que pode comentar uma notícia.
Apuração – Checagem de informações junto às fontes emissoras.
Articulista - Pessoa que escreve artigos para jornais e revistas.
Artigo – Texto opinativo assinado. De responsabilidade exclusiva do autor, pode expressar opiniões diferentes das emitidas pela publicação.
Assessoria de Comunicação Social – Serviço especializado que coordena os trabalhos de comunicação nas organizações e engloba as áreas de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.
Assessoria de Imprensa – um dos serviços da Assessoria de Comunicação Social, responsável pela divulgação de matérias e sugestão de pautas para a mídia.
Aspas – Declaração inserida em uma matéria.
B
Baixar – Mandar uma página para as oficinas do jornal. Aí termina o trabalho editorial e começa a parte industrial do processo.
Bigode - Fio de um ponto tipográfico que serve para marcar uma separação visual entre textos e/ou ilustrações. O termo bigode também é utilizado para designar o subtítulo, que vem abaixo do título da matéria.
Barriga – Matéria com informações falsas ou equivocadas.
Box – Recurso editorial que se reveste de forma gráfica própria. Um texto que aparece na página entre fios, sempre em associação íntima com outro texto, mais longo. Pode ser uma biografia, um diálogo, uma nota da redação, um comentário, um aspecto pitoresco da notícia.
"Briefing" - Significa informe. Em jornalismo, pode ser usado em dois sentidos: instruções sobre a execução de uma tarefa ou resumo de informações sobre qualquer evento que uma fonte dá aos jornalistas. Em publicidade, é um conjunto de informações que vão servir de subsídio para o desenvolvimento de um determinado trabalho.
Buraco - Fato que ocorre quando os textos e fotos ou ilustrações não são suficientes para preencher um espaço previsto. O editor tem como opção aumentar a foto ou a ilustração ou usar um calhau.
C
Cabeça – No rádio, abertura de uma notícia ou reportagem. No jornal impresso, marca no alto da página usada para definir a editoria responsável pelo trabalho.
Cabeçalho – Informações gerais e obrigatórias sobre a publicação. Inclui número da página, título e data da publicação.
Caderno – Conjunto impresso formado por no mínimo quatro páginas. Veja também suplemento e macarrão.
Calhau – Anúncio do próprio jornal usado para cobrir espaço não utilizado na página. O calhau é muito utilizado para substituir anúncios que caíram, quase nunca para substituir matérias.
Cartola – O mesmo que retranca ou chapéu. Uma ou mais palavras usadas para definir o assunto da matéria. É usada sobre o título do texto.
Chamada – No rádio, flash gravado sobre matéria ou programa. Em jornal impresso, pequeno texto usado na primeira página para chamar a atenção do leitor para determinada matéria.
Chapa – Material metálico como matriz usado para imprimir o jornal. É coberto por uma película fotossensível queimada com a ajuda de um fotolito, revelada e instalada nas rotativas. Sobre ela se aplica tinta para a impressão. Usa-se uma chapa para cada uma das cores básica, ciano, magenta, amarelo e preto.
Chapéu – É uma palavra, nome ou expressão, sempre sublinhada, usada acima do título e em corpo pequeno, para caracterizar o assunto ou personagem da notícia.
Check list – Relação de providências a serem tomadas para o acompanhamento de atividades.
Chefe de reportagem - Profissional que coordena os repórteres, determinando o que estes devem fazer. Nos organogramas das redações esse cargo vem sendo substituído pelo editor-assistente, que é responsável pela produção das reportagens.
Clichê – O mesmo que edição. Termo herdado dos primórdios do jornalismo. Para cada página de jornal era usado um clichê, um suporte metálico onde eram dispostos os tipos metálicos manualmente, formando frases e colunas. Antes da difusão do rádio e da televisão, os jornais tiravam várias edições atualizando o material publicado. Hoje, costuma-se fazer um segundo ou terceiro clichê para atualizar matérias importantes depois do horário de fechamento do jornal.
Clipping – Coleta e arquivo de todo material divulgado na imprensa sobre uma organização ou determinado assunto a ser divulgado por uma assessoria de imprensa. Pode ser impresso ou eletrônico.
Cobertura - Atividade do repórter ou equipe de reportagem no local de um acontecimento.
Coluna - Seção de jornal ou revista, assinada ou não, tratando de temas ligados à editoria ou seção.
Colunista - O responsável pela coluna.
Copydesk ou copidesque – Termo importado dos Estados Unidos por Pompeu de Souza durante a reforma do Diário Carioca. Na época poucos repórteres escreviam a matéria. Eles chegavam e ditavam o texto para o editor. Pompeu obrigou-os a escrever. Para transformar o texto incompreensível dos repórteres em algo legível existia uma Mesa de Textos (Copy Desk em inglês) com os melhores redatores do Diário Carioca. O termo incorporou-se à linguagem jornalística como sinônimo de redator.
Copyright - São os direitos reservados ao autor de uma obra (impressa, fotográfica ou eletrônica) ou a quem comprou os direitos do autor.
Crédito – Assinatura usada em foto ou para marcar material produzido por agência ou outra publicação.
Crônica – Texto em linguagem literária e estilo livre, em que não há compromisso necessariamente com temas da atualidade, como os artigos de opinião.
Cruzar informação - Significa confrontar informação originária de determinada fonte com uma fonte independente. Assim, cruzar com uma fonte significa possuir duas origens para uma informação. Cruzar com duas fontes, três. Qualquer informação de cuja veracidade não se tenha certeza deve ser cruzada.
D
Deadline – Último prazo para que uma edição seja fechada ou que uma reportagem seja concluída.
Declaração – Texto ou opinião oficial expressa verbalmente por entrevistado.
Dedo-duro – Referência colocada em uma matéria para remetê-la para outro assunto em página diversa. Também conhecida como Leia mais.
Derrubar - Termo usado para expressar que uma reportagem ou matéria não vai ser publicada. Geralmente ocorre quando o repórter percebe que não vai conseguir apurar as informações, quando uma entrevista é cancelada, quando o editor desiste de abordar o assunto ou ainda quando entra um anúncio.
Diagramação – Adequação dos textos, desenhos, gráficos e fotos numa página, de acordo com os padrões visuais da publicação.
E
Editar - Preparar matéria para ser impressa ou emitida, nos padrões do veículo.
Editor – É o jornalista que chefia um grupo de jornalistas que compõem uma Editoria.
Editor-chefe - É o jornalista que chefia a Redação do jornal.
Editoração eletrônica – Processo pelo qual é feita a configuração e formatação da página. Inclui texto, fotos, imagens e outros recursos.
Editoria – Seção especializada em determinado setor (esporte, polícia, arte, meio ambiente etc.)
Editorial – Texto com a opinião da publicação. Não vem assinado e geralmente, localiza-se diariamente na página de opinião do jornal.
Enquete – Pequenas entrevistas para levantar a opinião da comunidade.
Entrevista coletiva – entrevista que reúne jornalistas de vários veículos. Geralmente é convocada por uma assessoria de imprensa.
Entrevista exclusiva – entrevista concedida a um único jornalista.
Enxugar - Resumir um texto. Cada vez mais as publicações exigem que os textos sejam mais concisos. Às vezes também é preciso enxugar para caber na página diagramada.
Espelho - É a previsão do que vai ser publicado em uma página ou do que vai ao ar com a inclusão dos anúncios. Não confundir com diagrama.
Estourar - Ocorre quando um texto é maior que o espaço reservado. No rádio, é quando a matéria tem mais tempo do que o previsto. O editor normalmente suprime ou corta parte do texto, geralmente as últimas linhas.
Expediente – Quadro com os dados gerais da publicação. Consta obrigatoriamente a relação de diretores e editores-chefes e endereços.
F
Fato – Acontecimento que gera uma notícia.
Feature – Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Opõe-se a "hard news", que é o relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana. Um "feature" aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Define-se pela forma, não pelo assunto tratado. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.
Fechamento – Etapa do processo de edição em que os trabalhos são encerrados. Depois do fechamento não há mais revisão do texto e a edição é enviada para a gráfica.
Fio – Linha usada para dividir textos ou matérias. Também usada para realçar fotos.
Foca – Jornalista iniciante.
Follow- up – Contato telefônico ou pessoal, feito pela assessoria de imprensa, para confirmar recebimento de release ou reforçar sugestão de pauta.
Fonte – Pessoa que dá origem a uma informação ao veículo, por iniciativa própria ou por solicitação do jornalista.
Foto – Imagem capturada por uma câmera fotográfica. É um recurso essencial do jornalismo contemporâneo.
Fotojornalismo - A fotografia jornalística fixa um acontecimento e as suas impressões. O fotógrafo é o relator, o documentador visual entre a notícia e o público. A imagem nesse caso é o certificado de presença, é a prova ao leitor que o jornal estava presente na notícia.
Foto-legenda – Pequena matéria, de no máximo 20 linhas, usada para explicar ou destacar foto.
Fotolito – Filme gráfico negativo usado para queimar a chapa.
Furo – Matéria jornalística exclusiva de grande repercussão.
G
Ganhar na foto – Diminuir a foto na altura ou largura de maneira a ganhar mais texto. O corte não é proporcional.
Gancho - Pretexto que gera a oportunidade de um trabalho jornalístico. Quanto mais pretextos há para a produção de uma investigação jornalística mais oportuna ela é. Quanto mais “ganchos” estiverem por trás de uma edição mais “quente” ela é. Um fato que se ligue, que dê margem a outro, que sirva de ponte, de gancho, enfim, para a notícia.
H
House-organ – veículo impresso ou eletrônico, editado, publicado e distribuído por uma organização para divulgar assuntos de seu interesse.
I
Iceberg - Texto que começa na primeira página e prossegue em páginas internas.
Ilustração - Desenho ou composição gráfica feita à mão para ilustrar determinadas notícias, crônicas ou charges, na ausência de fotografias.
Impressos – materiais impressos dirigidos a segmentos e públicos específicos.
Indicadores – Lista de dados do mercado financeiro em forma de tabela.
Intertítulo - Pequenos títulos colocados no meio do texto. Esse artifício é usado para tornar o texto menos denso. Há publicações que preferem destacar frases retiradas do texto para colocar nos intertítulos.
Infográfico – Artifício gráfico que envolve imagem e pequenas informações de texto que se complementam.
Informe publicitário - Anúncio pago com aspecto jornalístico ou reprodução paga de artigo ou reportagem.
J
Jabaculê ou jabá - Dinheiro ou presente ao jornalista.
Janela - É quando se coloca uma foto menor dentro de uma foto maior para destacar detalhes. Um exemplo é quando se coloca uma grande foto de um incêndio e no detalhe (janela) aparece uma foto do aparelho que causou o incêndio. Esse recurso está em desuso nas publicações modernas.
Jornalismo analítico/opinativo - Análise que dá ao leitor a oportunidade de se aprofundar nos fatos, eventos, questões ou tendências. A análise do noticiário não deve ser confundida com a opinião ou o comentário, que devem estar circunscritos às colunas e aos artigos.
Jornalismo crítico – Forma de noticiar sob um ponto de vista crítico.
Jornalismo de serviço - Explora temas que tenham utilidade concreta e imediata para a vida do leitor. O jornalismo de serviço torna o jornal um artigo de primeira necessidade e garante seu lugar no mercado.
Jornalismo especializado – Explora abordagens mais profundas e informações mais especializadas e sofisticadas sobre determinado segmento. Requer do jornalista domínio cada vez maior dos assuntos específicos.
L
Lauda - Cada um dos lados de uma folha de papel.
Lead ou Lide – Abertura de matéria tradicional. Precisa responder às seguintes perguntas: Quem, quando, onde, porque e de que maneira.
Legenda – Linha de texto colocada sob a foto. Artifício adicional para destacar o tema da matéria.
Lidão – Texto de até 60 linhas usado em reportagens para coordenar matérias diversas sobre um mesmo tema.
Linha de tempo – Dados dispostos em ordem cronológica com fotos e ilustrações. Podem ser colocados na página vertical ou horizontalmente.
Logomarca – O mesmo que logotipo, símbolo ou marca.
Logotipo - É o nome do jornal com as letras em corpo, forma e desenho escolhido pela empresa jornalística. Também refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. É um dos elementos gráficos de composição de uma marca.
M
Macarrão – Palavra usada para designar uma folha solta de papel-jornal, em tamanho padrão, inserida entre as páginas de uma edição. O “macarrão” pode ser previamente programado pelo setor industrial do jornal como pode também ser utilizado para aumentar ou diminuir o número de páginas de uma edição.
Mailing-list – Relação de nomes, endereços, telefones e e-mails de contatos da imprensa ou outros públicos de interesse, como clientes, fornecedores, etc.
Manchete - É o título principal que indica a notícia mais importante do jornal. Existe a manchete principal do jornal (na primeira página) assim como a manchete de cada caderno, seção ou página.
Matéria – Texto em formato e linguagem jornalística.
Matéria de gaveta ou de banco – Matéria fria que pode ser utilizada a qualquer momento ou em determinada ocasião oportuna.
Matéria Fria – Matéria que independe de sua atualidade para ser publicada.
Memória - Texto preparado jornalisticamente lembrando antecedentes do fato.
Mídia – Termo proveniente da palavra “media”, utilizado para designar os veículos de comunicação.
Mídia eletrônica - Rádio, TV e Internet.
Mídia impressa - Jornal e revista.
N
Nariz-de-cera - Introdução vaga, sem necessidade, de uma matéria.
Normas de redação – Conjunto de regras usadas para padronizar a produção de textos, títulos e legendas.
Notícia - Registro dos fatos, de informações de interesse jornalístico, sem comentários. Fatores objetivos determinam a publicação de uma notícia: ineditismo, atualidade, universalidade, proeminência.
Nota oficial – Documento impresso com a opinião de uma determinada fonte.
Nota ou balaio – Texto curto usado em colunas. Pequeno texto referente a um assunto que irá acontecer e responde a três questões básicas para compreensão: que, quem, quando.
O
Off – Declaração dada sob compromisso de não revelar a fonte.
Olho – Frase destacada sob o título ou no conjunto da página.
On – Declaração sem impedimento de revelar a fonte.
Órfã - Primeira linha de um parágrafo de texto, impressa sozinha na base de uma coluna, deixando o resto do parágrafo no topo da próxima.
P
Pauta - É uma ordem de serviço transmitida pelos chefes de reportagem. A pauta normalmente indica a pessoa que deve ser entrevistada, local, horário e até mesmo o tamanho da reportagem que deve ser produzida. Deve incluir também o enfoque e o objetivo da matéria. Pode indicar os temas principais a serem abordados no texto e sugestões de perguntas.
Pauta furada – Informação falsa.
Pé da matéria - É o final do texto. Todo repórter deve ter em mente que se o texto for reduzido, as últimas linhas serão eliminadas.
Cortar pelo pé significa retirar os últimos parágrafos sem se preocupar com a qualidade da informação contida no texto.
Perguntas e respostas – Matéria disposta sob a forma de um questionário. Serve para explicar aspectos do tema.
Perna – Sinônimo de coluna. “Descer em duas pernas”, matéria em duas colunas.
Personagem – Texto para mostrar quem é o ator principal da matéria.
Pescoção – Trabalhar durante a noite e a madrugada para antecipar material de fim de semana.
Pingue- pongue – Entrevista em forma de perguntas e respostas.
Plantar - Publicar informação com outro objetivo que não de informar. Geralmente atende a lobby ou a interesses pessoais.
Povo Fala – Enquete com populares sobre determinado assunto.
Press kit – Kit formado por um conjunto de textos, releases, fotos, gráficos para divulgação de determinadas atividades. Geralmente é distribuído à imprensa, durante uma coletiva ou evento.
Press release - Informação preparada pela assessoria de imprensa e encaminhada aos veículos.
Propaganda - Todo jornal sobrevive graças à propaganda. Inerente aos diferentes cadernos do jornal ou em encartes, ilustrada ou fotografada, ela também constitui um elemento de leitura do nosso cotidiano imprescindível para o leitor se localizar e informar a respeito das ofertas do mercado.
Projeto Gráfico – Padronização usada pela publicação para dispor uniformemente matérias, fotografias e adereços gráficos.
Q
Quadro – Box para explicar determinada informação da matéria
R
Recuado ou recuo - texto publicado em largura menor do que a coluna de texto do jornal.
Rafe - Aportuguesamento da palavra inglesa rough. É o "boneco" de um projeto gráfico.
Redator – Jornalista especializado em rever o texto do repórter e em preparar títulos e legendas. Na nova concepção de jornalismo, o profissional não se especializa mais em uma determinada área da produção de texto e edição.
Relatório de atividades – Instrumento da assessoria de imprensa utilizado para a prestação de contas ao cliente.
Release – Matéria preparada por assessoria de Imprensa.
Repercutir – Prosseguir num assunto do próprio jornal ou de outro. Veja suíte.
Reportagem – Matéria com grande centimetragem, cobrindo integralmente determinado assunto.
Retícula - tonalidades de cinza usadas como recurso de diagramação.
Retranca – Palavra que identifica um texto. "Samba" pode ser uma retranca que identifica um texto sobre as escolas de samba. O ideal é que a retranca tenha uma só palavra.
S
Sangrar - recurso gráfico que permite que se invada com texto, foto ou ilustração o espaço externo às margens ou coluna da página do jornal ou revista.
Seção – Sinônimo de editoria ou coluna de opinião ou nota.
Selo – Recurso gráfico que marca uma reportagem uma série de reportagens. É muito comum seu uso em série de reportagens. Normalmente é composto por uma pequena expressão e um desenho que se repete. Por exemplo: "Crise no INSS" pode ser acompanhado de um desenho de uma maca. Todo texto que se refira ao assunto é acompanhado desse selo.
Serviço – Pequeno texto usado no pé da matéria contendo endereço, página web ou telefone de algo citado na matéria.
Side - Termo usado para designar um outro lado da reportagem. São assuntos paralelos que se publicam nos sides. Um texto sobre um jogo de futebol pode trazer um side com o jogador que teve o melhor desempenho na partida.
Standard - Tamanho padrão dos jornais. Mede 54 x 33,5 cm. O único caso no Brasil de jornal que conseguiu sucesso sem ser standard é o Zero Hora, de Porto Alegre, publicado em tamanho tablóide. O tamanho tablóide é a metade do standard.
Stand by - Textos que podem ser publicados em qualquer época. Também são conhecidos como textos de "gaveta". Um texto que mostre os planos da empresa IBM para o Brasil, por exemplo, pode ser publicado em qualquer época (claro que sem exagero. Esse texto não pode ser publicado um ano depois de ser escrito, mas pode muito bem ser publicado duas semanas depois de ter sido escrito).
Sub – Matéria coordenada com a principal da página; título informal usado pelo sub-editor.
Sub-lead – Parágrafo colado ao lead da matéria.
Suíte - Do francês suite, isto é, série, sequência. Em jornalismo, designa a reportagem que explora os desdobramentos de um fato que foi notícia na edição anterior.Também se usa o verbo suitar no sentido de repercutir.
Suplemento – Caderno adicional ao material principal do jornal.
T
Tabela – Gráficos numéricos dispostos ordenadamente.
Tablóide – Formato de jornal igual à metade da página do jornal standard. A área de impressão corresponde a 32 X 24,9 cm.
Taxação – Coleta e arquivo de todo material publicado na mídia sobre uma determinada empresa. Conhecida também como clipping ou clipagem.
Template – Modelo de página, dentro do projeto gráfico, que serve para iniciar o processo de diagramação.
Texto final - É o que vai ser publicado. Com a extinção do cargo do copidesque nos jornais, todo repórter deve ter um texto final. O que ele escreve é o que vai ser publicado.
Tijolinho – Informação contida em roteiros.
Tira ou tirinha - pequena história em quadrinhos, em geral composta por três ou quatro quadros no sentido horizontal.
Tiragem - total de cópias produzidas por um jornal ou revista em uma edição.
Título – Frase usada no alto da matéria para chamar a atenção do leitor (veja manchete).
Toques – Número limite de letras, espaços em branco e sinais ortográficos capazes de caber numa linha de título, legenda, sutiã ou olho.
Tripa – Coluna imprensada por anúncio ou anúncios de grande tamanho.
V
Vazado – Texto claro colocado sobre fundo escuro.
Vazamento - Informação que escapa ao controle da fonte responsável pelo seu sigilo e chega aos meios de comunicação. Às vezes, é do interesse da fonte "vazar" a informação.
Vender a pauta – Sugerir determinado tema ao editor.
Video-release - Release em fita para a tevê.
Viúva - quando, na diagramação, uma palavra ou sílaba sobra na última linha de um parágrafo.
Vinheta - forma gráfica usada para caracterizar uma seção na página de jornal ou revista. Também é empregada em rádio e televisão para indicar abertura e passagens de programas.
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